"Moedinhas
de afecto
Não
nos pode bastar viver de migalhas, de nos contentarmos com o pouco que nos
dão.
Pouco
amor, pouco tempo, poucos abraços, poucos «gosto tanto de ti», poucos «obrigada
por existires», poucos «desculpa por te ter magoado», poucos olhos nos olhos,
mão na mão, poucos dias de sol que equilibram um plural que só faz sentido
quando alimentado por dois. Um não chega para fazer durar o que dois precisam
acreditar.
Por
isso e no que toca ao amor, não podemos querer
só o que nos basta. Não podemos deixar de nos importar com o que merecemos
receber. Não vale encolher os ombros a nós mesmos, não vale deixar de nos
darmos valor, não vale afastarmo-nos de nós mesmos, não vale deixar ir até ao
ponto do caminho em que sentimos saudades de quem somos, de quem fomos ou de
quem queríamos ser. Merecemos receber da vida a justa compensação por tudo o que de melhor damos de nós: o nosso amor"
Esta foi a lição de 2014...
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